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Fotografia: Júlia Aldenucci

Copa do mundo

  Mini Coleção  

Chegamos a um marco importante em mais um ano de copa: é tempo de apoiar a Seleção Brasileira de futebol.

 

Nosso time vai com tudo para a disputa do Hexa e a Ilustre Ilustra não poderia ficar de fora dessa festa. Por isso, preparamos uma mini coleção com a alma do Brasil, especialmente para você que é ilustre e quer torcer com estilo nas ruas ou junto dos seus amigos.

 

Entendemos que a definição de "brasilidade" não é simples em um país tão vasto e plural como o nosso. Contudo, apesar das diferenças, somos unidos por um patrimônio nacional que deve ser protegido. Aproveitamos para despertar a consciência ambiental através de uma identidade estética que remete à fauna e a flora brasileira, com destaque para espécies em extinção. 

 

Levante essa bandeira e mostre que seu coração é verde, amarelo, azul e branco !

No Brasil, podemos encontrar cinco espécies de Tartarugas Marinhas:

 

Tartaruga Cabeçuda (ou Mestiça); 

Tartaruga Verde (ou Aruanã);

Tartaruga de Pente (ou Legítima);

Tartaruga de Couro (ou Gigante);

Tartaruga Oliva

São consideradas "vulneráveis", "ameaçadas" ou "criticamente ameaçadas", segundo dados da União Internacional para Conservação da Natureza e do site oficial do Projeto Tamar. Dentre elas, a Tartaruga Verde é a menos exposta, por desovar principalmente em ilhas oceânicas, onde há menor interferência do homem. 

Estima-se que a cada mil filhotes de tartarugas marinhas que nascem, apenas um ou dois conseguem atingir a maturidade, já que enfrentam inúmeros obstáculos para sobreviver. Além dos predadores naturais, as ações do homem estão entre as principais ameaças, com destaque para a pesca incidental; a fotopoluição; o trânsito de pessoas e veículos nas praias de desova; a ocupação desordenada do litoral; a poluição dos oceanos e o aquecimento global.

O Mico Leão Dourado por sua vez, é ameaçado de extinção principalmente por conta da degradação da Mata Atlântica, que é seu habitat natural. Além disso, no passado, era prática comum o comércio desses animais, o que contribuiu muito para o número crítico de 200 micos na década de 1960.

 

Em resposta ao "sumiço" desse animal, teve início nos anos 70 o Programa de Conservação ao Mico Leão Dourado, que visava preservar, proteger e estudar a espécie e o seu habitat. Ainda em 1974, foi criada a Reserva Biológica de Poço das Antas, a primeira unidade de conservação dessa categoria no Brasil. Atualmente, a reserva tem importância fundamental na preservação da biodiversidade, com mais de 5 mil hectares de área de Mata Atlântica protegida.

Felizmente, através dos esforços de cientistas, educadores, gestores públicos e de entidades competentes como a AMLD, a população do mico-leão-dourado chegou recentemente a 3,2 mil indivíduos. Contudo, para considerar a espécie fora da ameaça de extinção, são necessários dois mil micos-leões-dourados vivendo livres em pelo menos 25 mil hectares de florestas protegidas e conectadas.

Com os números atuais da população, 40% desta meta já foi alcançada., sendo o objetivo da AMDL alcançar a porcentagem restante até o ano de 2025. 

Arara Azul é a maior espécie entre os psitacídeos (papagaios, periquitos, araras, maritacas), chegando a medir um metro da ponta do bico à ponta da cauda e pesando mais de um quilo. Seu bico é uma grande e poderosa ferramenta, utilizada para descascar alimentos (sobretudo coquinhos de palmeiras), limpar as penas e até socializar com outras aves.

Esta espécie, que chama a atenção de todos pelo seu canto e  beleza, sofre até os dias de hoje com a caça e a comercialização ilegal. Seu comportamento dócil e exibicionista acaba por facilitar este quadro que, somado à destruição dos habitas com o desmatamento, coloca a espécie na lista de espécies ameaçadas de extinção.

Todavia, este quadro vem se revertendo ao longo dos últimos anos, graças ao trabalho de ONG's nacionais e estrangeiras que visam a preservação da espécie. A reprodução em cativeiro através da inseminação artificial é outro recurso que  tem ajudado significativamente nesta luta, gerando novos filhotes e reintroduzindo-os na natureza. Isto porque, cerca de 40% dos filhotes nascidos no habitat natural acabam morrendo por conta de predadores, doenças e competições por alimento.

Felizmente, os números dessa ave têm aumentado no Brasil, em especial nas reservas e no Pantanal, onde há um projeto de manejo da espécie.

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